A 38.ª edição do Rali Dakar, oitava consecutiva na América do Sul, arranca este sábado, 2 de janeiro de 2016, com o motard esposendense Paulo Gonçalves a tentar tornar-se no primeiro português a vencer a emblemática prova de todo-o-terreno.
O vice-campeão da prova em 2015, vice-campeão do mundo em 2014 e campeão mundial em 2013, lembra que será muito difícil, mas que, ainda assim, a vitória é o objetivo da equipa, até porque o vencedor das anteriores edições, Mar Coma, decidiu retirar-se da competição para passar a desempenhar a função de diretor na maior prova de todo-o-terreno do mundo.
"Nesta edição o objetivo é a vitória. Sei que será muito difícil, pois nunca é fácil ganhar um Dakar. É algo que eu desejo muito, a equipa está coesa e trabalhamos imenso. Espero que seja o nosso ano. É a única vitória que me falta depois de muitos anos a competir", disse o piloto oficial da Honda, na antevisão da próxima edição do Dakar.
"Nesta edição o objetivo é a vitória. Sei que será muito difícil, pois nunca é fácil ganhar um Dakar. É algo que eu desejo muito, a equipa está coesa e trabalhamos imenso. Espero que seja o nosso ano. É a única vitória que me falta depois de muitos anos a competir", disse o piloto oficial da Honda, na antevisão da próxima edição do Dakar.
Sobre sentir-se favorito a vencer a prova, o 'motard' de Esposende assumiu com naturalidade a luta pelo primeiro lugar, mas alertou para as dificuldades que poderão surgir. "Sou segundo classificado e o número um não estará presente. Terei que, humildemente, assumir essa candidatura à vitória. Estarão outros pilotos que irão lutar pelo primeiro lugar, incluindo os portugueses. A entrega terá que ser total e espero fazer uma corrida ao meu ritmo, sem azares e contratempos", destacou.
O arranque da prova
A edição 2016 da prova 'rainha' de todo-o-terreno decorrerá na América do Sul, Argentina e Bolívia, entre os dias 3 e 16 de janeiro, sendo que este sábado disputa-se o prólogo.
A 8ª edição da prova em solo sul-americano parte de Buenos Aires, a 2 de janeiro, percorrendo um total de 9300 quilómetros - metade dos quais cronometrados - até à chegada a Rosário, no dia 16, mas sem passagem por alguns locais emblemáticos, no Chile e no Peru.
O Dakar de 2016 visitará pela terceira vez a Bolívia, onde a caravana terá de passar pelo salar de Uyuni, o maior deserto de sal do mundo, a mais de 3500 metros de altitude, na mais extensa etapa da competição, com perto de 550 quilómetros.
Uma das atrações do Dakar de 2016 será a presença do piloto francês Sébastien Loeb, detentor de nove títulos mundiais de ralis, que se estreia na prova rainha de todo o terreno ao volante de um buggy Peugeot, que regressou em 2015, após 25 anos de ausência.
Depois do prólogo em Buenos Aires, a primeira etapa vai ligar Rosário e Villa Carlos Paz, num total de 662 quilómetros para os carros, 258 em especial, e 632 quilómetros para as motos, 227 cronometrados.
No total, estão 354 pilotos inscritos, 143 em motos, 110 em carros, 55 em camiões e 46 em quads.
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