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» » » » Paulo Gonçalves renasce após dois dias de grandes sobressaltos




Esteve com pé e meio fora do Dakar 2016 mas o destino deu-lhe tempo para reparar o radiador, arrancar para a décima etapa e ainda assim garantir o quarto tempo na tirada disputada esta quarta-feira, entre Belén e La Rioja, na Argentina.

Ultrapassados todos os problemas da véspera, Paulo Gonçalves regressou à ação com a sua Honda, sem que tenha sido necessário trocar o motor. Partiu 1h30 depois de Toby Price e a seguir aos cinco primeiros camiões, mas nunca baixou os braços. Terminou a 6m01s do vencedor, o eslovaco Stefan Svitko (KTM).

No final, Gonçalves comentou as incidências do dia. “Depois dos problemas que tive ontem, hoje foi um dia bastante difícil, uma etapa cem por cento de pistas arenosas e dunas. Em termos de navegação não foi complicado porque tinha as marcas dos outros carros e das motos, mas foi extremamente difícil porque tinha na frente camiões e os rodados dos camiões faziam com que a areia ficasse muito macia e foi muito difícil andar. Rodei a um ritmo lento, perdi algum tempo, mas estou satisfeito por poder continuar em prova”.

A 10ª etapa, de resto, foi encurtada (terminou em CP5, km 244,7 dos 278 previstos) devido ao aumento do caudal de um rio a seguir ao CP5.

O segundo mais rápido foi o argentino Kevin Benavides (Honda), que bateu Toby Price (KTM), terceiro mais rápido, por 2m53s. Paulo Gonçalves ainda chegou a estar à frente de Price, mas acabou por perder tempo nos últimos quilómetros. Terminou a 14s do australiano, líder da geral.

Contas feitas, Paulo Gonçalves mantém o terceiro lugar na geral, depois das atualizações feitas pela organização, a 34m15s de Price, que por sua vez tem 23m12s de vantagem sobre Svitko. A diferença entre segundo e terceiro é de 12m03s.

Antoine Meo (KTM) foi quinto, enquanto Pablo Quintanilla (Husqvarna) ficou com o sexto tempo, na frente de Hélder Rodrigues, o sétimo mais rápido. O piloto da Yamaha voltou a ser bastante consistente e concluiu a etapa a 12m01s do vencedor.

Já Mário Patrão (KTM), depois de ontem dar mais uma prova do verdadeiro espírito do Rali Dakar ao ajudar o compatriota Paulo Gonçalves na reparação da moto, foi 19º, a quase 48 minutos, e subiu 7 posições na geral. Ocupa agora o 15.º posto, praticamente a três horas e meia do líder.

Pedro Bianchi Prata (Honda) sofreu várias contrariedades ao longo da especial, terminando o dia com quase cinco horas de atraso para o mais rápido. É 61º da geral, a quase 14 horas do primeiro.


Classificação da 10ª etapa:

1. Stefan Svitko (KTM), 3h47m23s
2. Kevin Benavides (Honda), +2m54s
3. Toby Price (KTM), +5m47s
4. Paulo Gonçalves (Honda), +6m01s
5. Antoine Meo (KTM), +7m43s
6. Pablo Quintanilla (Husqvarna), +9m55s
7. Hélder Rodrigues (Yamaha), +12m01s
8. Ricky Brabec (Honda), +13m47s
9. Adrien Van Beveren (Yamaha), +18m01s
10. Gerard Farres Guell (KTM), +26m46s
(…)
19. Mário Patrão (KTM), +47m53s
(…)
35. Pedro Bianchi Prata (Honda), +1h57m19s
(…)
81. Pedro Bianchi Prata, +4h51m42s
(…)


Classificação geral após a 10ª etapa:

1. Toby Price (KTM), 34h49m04s
2. Stefan Svitko (KTM), +23m12s
3. Paulo Gonçalves (Honda), +34m15s
4. Pablo Quintanilla (Husqvarna), +42m49s
5. Antoine Meo (KTM), +44m04s
6. Kevin Benavides (Honda), +45m10s
7. Hélder Rodrigues (Yamaha), +56m17s
8. Ricky Brabec (Honda), +1h12m08s
9. Gerard Farres Guell (KTM), +1h15m09s
10. Adrien Van Beveren (Yamaha), +1h21m55s
(…)
15. Mário Patrão (KTM), +3h28m04s
(…)
61. Pedro Bianchi Prata, +13h52m08s
(...)



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