PRÓ-NACIONAL | 19ª jornada
Sábado, 18 Janeiro
15h00 - Arões SC 1 x FC MARINHAS 1
Domingo, 19 Janeiro
15h00 - AD ESPOSENDE 1 x CD Celeirós 3
Num campo difícil para se praticar um bom jogo de futebol, o FC Marinhas conseguiu suster os ímpetos de uma das equipas do cimo da classificação geral.
Durante os primeiros minutos do jogo os marinhenses, conhecedores das particularidades da equipa adversária e do terreno de jogo, apresentaram-se com algumas cautelas até que, sensivelmente a meio da primeira parte, beneficiou de uma grande penalidade a seu favor que foi convertida por Sobrinho, inaugurando dessa forma o marcador. No tempo restante dos primeiros 45 minutos a equipa da casa reagiu à procura do restabelecimento da igualdade, procurando sistematicamente alguém dentro da grande área ou então na tentativa de aproveitar as chamadas 'segundas bolas'.
No segundo tempo, o jogo recomeçou na mesma toada. Contudo, à passagem do minuto 60 o recém-entrado Diogo viu o segundo cartão amarelo e correspondente ordem de expulsão, momento esse que precipitou ainda mais dificuldades para o FC Marinhas. Com um jogador a menos e depois do Arões ter aumentado ainda mais a pressão junto da baliza marinhense, o golo do empate aconteceu. Até ao final dos 90 minutos a equipa da casa procurou mais insistentemente o golo da vitória, investidas essas às quais o conjunto marinhense conseguiu dar a resposta adequada, espreitando o contra-ataque sempre que tinha oportunidade para tal.
No entender do treinador adjunto do FC Marinhas, Rui Vasquinho, o empate ajusta-se ao desenrolar dos acontecimentos, principalmente pela "competitividade que o FC Marinhas colocou em jogo e por jogar quase meia hora com menos um jogador(...) O Arões teve as suas oportunidades de golo mas nós também as tivemos. É um empate que sabe a vitória!", disse.
Com o ponto conquistado o FC Marinhas soma agora 24 pontos, estabelecendo-se na 10ª posição.
A AD Esposende abordava a partida desta jornada com a expectativa de encurtar distâncias para o seu opositor, na fuga aos lugares de despromoção. Contudo, com o resultado alcançado, essa esperança começa a ser cada vez mais ténue.
Os jogadores da AD Esposende entraram no jogo decididos a controlar os acontecimentos, criando ao longo dos 45 minutos iniciais algumas aproximações perigosas à baliza contrária, sendo a mais flagrante aquela em que os jogadores esposendenses reclamaram uma grande penalidade não assinalada pelo árbitro da partida. Para além desses infortúnios, tiveram pela frente um adversário cheio de 'ratice', já que praticamente nas duas primeiras vezes que se abeiraram da baliza esposendense encontraram a felicidade do golo, levando o resultado de 0-2 para o intervalo.
Na segunda parte a equipa treinada por Mário Souto surgiu disposta em ir à procura do prejuízo, ficando ainda mais espevitada quando reduziu para 1-2, por intermédio de David Francês, que com alguma felicidade emendou uma bola perdida na pequena área. Nos minutos seguintes a AD Esposende dispôs de algumas soberanas oportunidades para, no mínimo, justificar a igualdade, entre as quais um golo anulado por pretenso fora-de-jogo de um dos avançados da casa. Só que esses intentos foram completamente desfeitos quando a equipa visitante aumentou para 1-3, novamente num lance de bola parada, valendo-se de uma tremenda eficácia, pois conseguiu marcar praticamente nas únicas oportunidades que teve à mercê. Até ao final do jogo os jogadores esposendenses ainda tentaram encurtar a diferença de golos, sem sucesso.
No final da partida Mário Souto era um treinador compreensivelmente resignado ao desfecho final do jogo, apontando a eficácia adversária como o factor desequilibrador. Não deixou de sublinhar a evolução que sentiu no comportamento da sua equipa, afirmando que viu "uma equipa em crescimento, que em muitos momentos do jogo me surpreendeu.". Quanto à situação classificativa, o técnico vincou que vai continuar a trabalhar "sem pensar em resultados, sem pressão de pontos, de manutenções, com o intuito de amanhã sermos melhores e crescermos enquanto equipa, clube e mudarmos mentalidades, a pensar mais no futuro", sem deixar de acreditar no presente.
Com mais esta derrota a AD Esposende permanece na 18ª e última posição, com 8 pontos, vendo aumentar a distância para 11 pontos a distância para os lugares fora da zona de despromoção.
DIVISÃO DE HONRA - SÉRIE A | 16ª jornada | Domingo, 19 Janeiro
15h00 - FORJÃES SC 3 x Arsenal C. Devesa 1
15h00 - UD VILA CHÃ 0 x GD Prado 0
O Forjães SC cumpriu com a 'obrigação' de vencer uma das equipas em pior situação na classificação geral, embora o jogo tivesse evidenciado dificuldades, de algum modo, inesperadas.
A supremacia coletiva e individual do conjunto forjanense começou a ser perceptível desde os primeiros minutos e foi com alguma naturalidade que se adiantaram no marcador para, ainda antes do intervalo, aumentarem a vantagem para 2-0. Ficou bem evidente durante os primeiros 45 minutos que caso a equipa a jogar na casa 'emprestada' de Fragoso aumentasse um pouco mais o ritmo de jogo era perfeitamente possível uma vantagem maior. Ainda assim, não fossem algumas oportunidades desperdiçadas, esse cenário poderia ter acontecido.
Talvez fruto de alguma facilidade sentida na primeira parte, o Forjães SC não conseguiu resolver definitivamente o jogo, o que levou a equipa a passar por momentos de alguma dificuldade, pois a ameaça do empate chegou a pairar no ar, isto já depois da equipa contrária ter reduzido a desvantagem para 2-1. Foi já perto dos noventa minutos que chegou o momento da serenidade, quando surgiu finalmente o 3-1, sentenciando dessa forma o vencedor da partida.
Zé Miguel, treinador do Forjães SC, considerou a vitória merecida, depois de um jogo em que "podíamos ter resolvido de uma outra forma. Depois de estarmos a ganhar por 2-0 tivemos possibilidades de fazer o 3-0 e se o fizéssemos acredito que o desfecho poderia ter sido outro. A verdade é que não o fizemos e passamos um mau bocado quando o adversário reduziu para 1-2(...) É mais uma vitória do Forjães, mais três pontos para a nossa caminhada!"
Esta vitória permitiu ao Forjães SC subir uma posição de 5º para 4º, contabilizando 30 pontos.
O UD Vila Chã voltou a anular mais uma equipa com aspirações aos lugares de subida e, indiretamente, beneficiar o Forjães SC, desta vez com a obtenção de um nulo.
Na primeira parte a equipa visitante teve um maior domínio, demonstrando que vinha à procura dos três pontos tão importantes para as suas aspirações. Contudo, essa supremacia não foi traduzida em muitas oportunidades de golo.
No segundo tempo, o Vila Chã, a jogar em casa, passou a equilibrar a contenda podendo-se até considerar que esteve ligeiramente melhor que o seu opositor.
Aníbal Ferreira, treinador da UD Vila Chã, não escondeu uma vez mais o sentimento de satisfação perante o comportamento dos seus jogadores. Referindo-se ao jogo, o técnico considerou o "resultado justo, onde as duas equipas fizeram um jogo com qualidade", apontando como a melhor oportunidade de golo uma grande penalidade mal assinalada a favor do Prado, que não foi convertida com sucesso.
Mais um ponto na caminhada da UD Vila Chã rumo à manutenção, encontrando-se neste momento na 9ª posição, com 23 pontos.
15h00 - UD VILA CHÃ 0 x GD Prado 0
O Forjães SC cumpriu com a 'obrigação' de vencer uma das equipas em pior situação na classificação geral, embora o jogo tivesse evidenciado dificuldades, de algum modo, inesperadas.
A supremacia coletiva e individual do conjunto forjanense começou a ser perceptível desde os primeiros minutos e foi com alguma naturalidade que se adiantaram no marcador para, ainda antes do intervalo, aumentarem a vantagem para 2-0. Ficou bem evidente durante os primeiros 45 minutos que caso a equipa a jogar na casa 'emprestada' de Fragoso aumentasse um pouco mais o ritmo de jogo era perfeitamente possível uma vantagem maior. Ainda assim, não fossem algumas oportunidades desperdiçadas, esse cenário poderia ter acontecido.
Talvez fruto de alguma facilidade sentida na primeira parte, o Forjães SC não conseguiu resolver definitivamente o jogo, o que levou a equipa a passar por momentos de alguma dificuldade, pois a ameaça do empate chegou a pairar no ar, isto já depois da equipa contrária ter reduzido a desvantagem para 2-1. Foi já perto dos noventa minutos que chegou o momento da serenidade, quando surgiu finalmente o 3-1, sentenciando dessa forma o vencedor da partida.
Zé Miguel, treinador do Forjães SC, considerou a vitória merecida, depois de um jogo em que "podíamos ter resolvido de uma outra forma. Depois de estarmos a ganhar por 2-0 tivemos possibilidades de fazer o 3-0 e se o fizéssemos acredito que o desfecho poderia ter sido outro. A verdade é que não o fizemos e passamos um mau bocado quando o adversário reduziu para 1-2(...) É mais uma vitória do Forjães, mais três pontos para a nossa caminhada!"
Esta vitória permitiu ao Forjães SC subir uma posição de 5º para 4º, contabilizando 30 pontos.
O UD Vila Chã voltou a anular mais uma equipa com aspirações aos lugares de subida e, indiretamente, beneficiar o Forjães SC, desta vez com a obtenção de um nulo.
Na primeira parte a equipa visitante teve um maior domínio, demonstrando que vinha à procura dos três pontos tão importantes para as suas aspirações. Contudo, essa supremacia não foi traduzida em muitas oportunidades de golo.
No segundo tempo, o Vila Chã, a jogar em casa, passou a equilibrar a contenda podendo-se até considerar que esteve ligeiramente melhor que o seu opositor.
Aníbal Ferreira, treinador da UD Vila Chã, não escondeu uma vez mais o sentimento de satisfação perante o comportamento dos seus jogadores. Referindo-se ao jogo, o técnico considerou o "resultado justo, onde as duas equipas fizeram um jogo com qualidade", apontando como a melhor oportunidade de golo uma grande penalidade mal assinalada a favor do Prado, que não foi convertida com sucesso.
Mais um ponto na caminhada da UD Vila Chã rumo à manutenção, encontrando-se neste momento na 9ª posição, com 23 pontos.
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