Paulo Gonçalves perdeu a liderança do Rali da Sardenha depois de na segunda “especial” cronometrada da segunda etapa, de segunda-feira, 8 de junho, da prova do calendário do Mundial de Ralis Todo-o-Terreno ter sido atacado por uma forte chuvada que o levou a cometer uma falha na navegação.
Esta segunda etapa do Rali da Sardenha voltou a ser dividida em dois setores cronometrados, o primeiro deles com 105 quilómetros de extensão, onde Paulo Gonçalves viria a ser o sexto mais rápido perdendo apenas 2min46s para o líder, mesmo que a navegar na frente do pelotão. Já no segundo setor, aquando de uma “tromba” de água que assolou a ilha, o piloto oficial da Honda acabou por perder a melhor visibilidade e cometer um erro de navegação que lhe causou a perda aproximada de vinte minutos.
Desta feita, Paulo Gonçalves desceu ao 16.º da tabela geral classificativa, agora a 19min13s do líder da prova, o italiano Alessandro Botturi.
“A primeira parte cronometrada da etapa de hoje teve 100 quilómetros, saí na frente e consegui uma boa posição e navegar bem sem que ninguém me tivesse apanhado. Penso que consegui estar muito bem sem perder muito tempo para os meus adversários. Voltei a partir na frente para a segunda parte e tudo correu muito bem até ao quilómetro 40 da especial quando começou a chover torrencialmente. Fiquei sem visibilidade, não tirei os óculos e acabei por falhar uma nota e andar perdido durante quatro quilómetros. Perdi muito tempo mas depois consegui ir até ao fim sem qualquer problema”, explicou Paulo Gonçalves. “Temos ainda três dias de prova pela frente e vou dar o meu máximo para poder recuperar o tempo perdido dia após dia”, concluiu o piloto português.
A terceira etapa do Rali da Sardenha é uma etapa-maratona, sem assistência mecânica no bivouac de Sa Itria. As duas “especiais” cronometradas perfazem um total de 105 e 108.3 quilómetros de exigente navegação.
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