As quatro equipas concelhias envolvidas nas competições oficiais da AF Braga a nível sénior conseguiram amealhar pontos para as lutas em que estão envolvidas. Das quatro, três conseguiram a vitória e os correspondentes três pontos (FC Marinhas - Pró-Nacional; Forjães SC e UD Vila Chã - Divisão de Honra - Série A), emquanto a AD Esposende (Pró-Nacional) conseguiu um empate.
PRÓ-NACIONAL | 20ª jornada
Sábado, 25 Janeiro
21h00 - FC MARINHAS 1 x CCD Desportivo de Ronfe 0
Domingo, 26 Janeiro
15h00 - AD ESPOSENDE 1 x GD União Torcatense 1

Ambas as equipas partiram para esta jornada com o mesmo número de pontos, pelo que se antevia uma partida repartida e equilibrada. E foi isso mesmo que aconteceu no cômputo geral dos 90 minutos.
No primeiro tempo, pode-se considerar que a equipa forasteira entrou um pouco melhor na partida, revelando maior acutilância nas disputas de bola, sem correspondência em termos de oportunidades de golo. Aliás, pode-se considerar que as equipas, de alguma maneira, anularam-se mutuamente. A única excepção aconteceu pouco antes do intervalo, quando o Ronfe dispôs da melhor oportunidade para marcar, com o seu avançado a cabecear para fora mesmo em cima da linha da pequena área. No final dos primeiros 45 minutos registava-se um nulo no marcador.
Na segunda parte o perfil do jogo alterou-se ligeiramente, com o FC Marinhas a entrar mais esclarecido. O jogo decorria numa toada dividida até que, sensivelmente a meio dos últimos 45 minutos, o FC Marinhas consegue o golo decisivo, através de um livre longo apontado por Sobrinho com Carioca a responder ao 'pentear' a bola fazendo-a seguir o caminho para as redes da baliza adversária. A partir deste momento a equipa do Ronfe procurou reagir à desvantagem, principalmente através de alguns cruzamentos para a área, encontrando sempre uma oposição atenta e capaz da defensiva marinhense. Por seu lado, os jogadores do FC Marinhas sempre que recuperavam a bola procuraram sair com critério para o contra-ataque, dispondo mesmo de algumas situações de vantagem numérica, às quais faltou uma melhor definição do último passe ou remate. O resultado manteve-se inalterado até ao final do jogo, com a vitória a sorrir ao FC Marinhas.
De salientar também o regresso do treinador principal do FC Marinhas, Jó Faria, ao banco de suplentes após uma ausência de praticamente dois meses por motivos disciplinares.
O próprio Jó Faria, em declarações prestadas à EsposendeServiços, comentou as incidências do jogo, apontando uma primeira parte menos conseguida dos seus jogadores, dizendo "na primeira parte o Marinhas nem se equiparou ao Ronfe em termos de luta, porque estavamos muito passivos, perdiamos todas as bolas divididas no meio-campo e não conseguíamos segurar a bola na frente.". Após uma chamada de atenção ao intervalo, o técnico sublinhou a melhoria na segunda parte "em termos de combatividade, a equipa cresceu em termos de agressividade", justificando desse modo o golo conseguido.
Jó Faria não deixou de enaltecer a capacidade de sofrimento e espirito de sacríficio da equipa que orienta, por nos últimos meses andar autenticamente com a 'casa às costas' devido à substituição do relvado sintético do estádio do FC Marinhas.
Por último, Jó Faria, abordado sobre a sua presença no banco, não deixou de referir a importância de estar mais próximo dos seus jogadores, desejando ainda que o processo em que se viu envolvido seja rapidamente decidido e resolvido.
Após mais uma jornada, a 20ª, o FC Marinhas encontra-se no 9º lugar, com 27 pontos, estando cada vez mais tranquilo no meio da tabela, pois já se encontra com 8 pontos sobre a 'linha d'água', realidade bem diferente da que atravessava a alguns meses atrás.

Na receção ao 3º classificado do Pró-Nacional, o União Torcatense, poderia-se prever um desequilibrio de forças que, no entanto, não se consumou.
A equipa esposendense até foi quem entrou algo mais ambiciosa, criando logo nos primeiros minutos algumas aproximações perigosas à baliza adversária, faltando algum discernimento na hora de finalizar. Durante largo período da primeira parte o jogo pautou-se pela combatividade colocada pelos jogadores dos dois conjuntos. A equipa forasteira viria a dispôr de uma boa situação de golo quando um seu avançado tentou finalizar com um 'chapéu', ao qual o guardião Tozé se opôs com afinco. Assim sendo, o jogo espelhava a reduzida produção ofensiva das equipas e foi para intervalo com resultado em 0-0.
No segundo tempo, a AD Esposende entrou novamente decidida em busca do golo, procurando chegar à baliza adversária com a velocidade dos seus homens mais adintados. Contudo, sem ter feito muita coisa para o justificar, a equipa contrária chegou ao golo, o primeiro da partida, sensivelmente à passagem do minuto 60. O conjunto orientado por Mário Souto sentiu o abalo do golo sofrido e passaram por alguns momentos de aflição, nos quais o União Torcatense poderia ter ampliado a vantagem e sentenciado o jogo quanto ao seu vencedor. Tal cenário não aconteceu e aos 80 minutos de jogo a AD Esposende chegou ao golo do empate, na sequência de um livre batido por Hugo Oliveira, com Miquelino a cabecear a bola para o fundo da baliza dos visitantes. Daí até ao final do jogo os jogadores esposendenses ainda sofreram um pouco, conseguindo segurar com abnegação o empate.
Nota para o regresso de Carlos Viana aos campos de futebol, depois de ter assumido interinamente o cargo de treinador da equipa e de ter suplantado uma lesão anteriormente contraída.
No final do jogo Mário Souto, treinador esposendense, considerou que "a diferença classificativa não se espelhou hoje dentro do campo(...) Saio com a sensação de que um ponto foi pouco, de que este jogo poderia dar para mais", disse o treinador que conduz a equipa da AD Esposende há três jogos.
A AD Esposende, ao cabo de 20 jornadas, continua na 18ª e última posição, agora com 9 pontos, estando a 11 pontos dos Caçadores das Taipas, a primeira equipa fora da 'linha d'água'.
DIVISÃO DE HONRA - SÉRIE A | 17ª jornada | Domingo, 26 Janeiro
15h00 - SC Cabreiros 2 x UD VILA CHÃ 3

A jogar em Fragoso na condição de equipa visitada (casa emprestada) o Forjães SC não facilitou perante uma das equipas situadas na zona de despromoção, o AFC Martim, fazendo valer o seu maior favoritismo.
Apesar do inequívoco ascendente forjanense durante toda a primeira parte, o jogo foi para descanso com um empate a zero. Tal desfecho dos primeiros 45 minutos deve-se sobretudo à falta de capacidade concretizadora dos homens comandados por Zé Miguel, já que desperdiçaram duas ou três boas oportunidades para fazerem mexer o marcador.
No segundo tempo, o maior domínio do Forjães SC foi uma constante, sendo consumado com a obtenção de dois golos que diataram o resultado final, 2-0. O primeiro tento surgiu à passagem do minuto 60, por intermédio de Orlando. O segundo golo só aconteceu quando faltavam cinco minutos para os noventa, sendo apontado por Magalhães. Note-se que o desperdicio da equipa forjanense foi uma constante antes, entre e após os golos conseguidos, pelo que o resultado peca claramente por escasso.
Zé Miguel, treinador do Forjães SC, realça a justiça do vencedor, pois a sua equipa evidenciou-se "muito organizada, defininimos bem todos os momentos do jogo, com os níveis de concentração e de confiança sempre elevados", continuando para apontar a escassez de golos "penso que deveria ter sido um resultado mais alargado por aquilo que produzimos, mas o objetivo principal era ganhar os três pontos", concluiu.
Este resultado permite ao Forjães SC continuar na 3ª posição, com 33 pontos, a 4 e 5 pontos de São Paio D'Arcos e UD São Veríssimo, 2º e 1º classificados, respetivamente.

Nesta jornada, o conjunto orientado por Aníbal Ferreira deslocou-se ao terreno do Cabreiros, arrancando uma vitória contra uma equipa que detinha os mesmos pontos que a equipa axadrezada.
A primeira parte terminou com o resultado desfavorável para o UD Vila Chã, pois perdia por 1-0, apesar de se ter apresentado como a melhor equipa dentro das quatro linhas. No decorrer dos primeiros 45 minutos há ainda a assinalar a perda de consciência momentânea de um jogador 'vilachoto', Garrido, que após a tentativa de um pontapé de bicicleta caiu desamparado no chão, ficando inconsciente durante algum tempo, sendo posteriormente conduzido ao Hospital de Braga por precaução.
No segundo tempo, a reviravolta consumou-se, fruto de uma grande força coletiva, chegando mesmo à vantagem de 1-3, depois do golo do empate ter sido um auto-golo (55 minutos), o segundo marcado por Regado (75 minutos) e o terceiro apontado por Henrique já perto do minuto 90. A equipa da casa ainda viria a reduzir para a diferença minima, mas a vitória já não fugiu à jovem equipa de Vila Chã, terminando o jogo com o resultado final de 2-3.
Aníbal Ferreira expressou o seu contentamento no final da partida, dizendo que o resultado verificado ao intervalo não se ajustava ao que se tinha passado, sublinhando depois a importância da vitória, pois "estamos cada vez mais estabilizados na tabela e alongamos a distância para a linha d''agua e em igualdade de circusntâncias temos vantagem no confronto direto, que é sempre importante nas contas finais."
Com este resultado o Vila Chã subiu assim ao 7º lugar, contando com 27 pontos e uma margem de 12 pontos relativamente à zona de despromoção.
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